Procurador-Geral da República pede avaliação da PF sobre alegações da rede social X
Investigação sobre perfis de investigados que burlam ordens de bloqueio
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou à Polícia Federal (PF) que avalie as alegações da rede social X referentes a perfis de investigados que estão burlando ordens de bloqueio determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes. A manifestação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que envolve o bilionário Elon Musk, investigado por obstrução de Justiça. Cabe ao ministro autorizar o pedido da PGR.
Relatório da PF indica transmissões ao vivo de perfis bloqueados
No mês de abril, a Polícia Federal enviou a Alexandre de Moraes um relatório apontando que usuários investigados, que tiveram seus perfis bloqueados, continuam realizando transmissões ao vivo e interagindo com usuários brasileiros na rede social X. A investigação revelou que era possível acessar as transmissões e seguir os perfis bloqueados diretamente do Brasil.
Usuários investigados disseminam fake news e ataques ao ministro
Segundo a PF, os investigados estão utilizando os perfis bloqueados para realizar transmissões e postagens com ataques ao ministro Alexandre de Moraes, além de disseminar informações falsas. A rede social X afirma que esses usuários estão burlando as medidas de bloqueio e segurança da plataforma. O jornalista Allan dos Santos é um dos citados que violam as medidas e atualmente reside nos Estados Unidos após começar a ser investigado no Brasil.
Suspensão da rede social X e fechamento da sede no Brasil
Na semana passada, Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social X no Brasil, após o término do prazo de 24 horas dado a Elon Musk para indicar um representante legal no país. Musk, por sua vez, anunciou o fechamento da sede da empresa no Brasil em agosto, após a rede social ser multada por se recusar a retirar do ar perfis de investigados pela Corte, acusados de publicar mensagens consideradas antidemocráticas e ofensivas aos membros do STF.