O governo dialoga com categorias para encerrar greve em universidades, afirma ministro
O ministro da Educação, Camilo Santana, declarou nesta segunda-feira (17) que o governo tem mantido diálogo com todas as categorias e não vê motivos para a greve deflagrada por servidores e professores das universidades federais. De acordo com ele, a expectativa é de que as instituições retomem suas atividades ao longo desta semana.
Posicionamento do ministro
Santana destacou que a greve se torna necessária em situações em que não há diálogo ou quando se atinge o limite das negociações. Ele ressaltou que no passado o governo não concedeu reajustes, mas que o atual governo tem apresentado propostas, incluindo um reajuste de 9% para todos os servidores em 2025 e um aumento de benefícios em 2026.
Greve nas universidades
A greve dos professores universitários, iniciada em abril, atinge 64 instituições. As negociações estão em andamento, com a última proposta envolvendo recomposição parcial do orçamento das universidades e revogação de medidas que impactam os docentes.
Participação dos servidores técnico-administrativos
Os servidores técnico-administrativos também estão mobilizados, com greve em 68 universidades. A categoria reivindica investimentos nas universidades, reestruturação de planos de carreira e reajustes salariais. As negociações incluem propostas de aumentos para os anos seguintes.
Impacto do movimento grevista
O ministro salientou que as demandas das categorias estão sendo atendidas e que as negociações recentes representam avanços. Ele destacou que as propostas apresentadas trarão ganhos significativos para os servidores das universidades.
Enem: inscrições, ampliação de investimentos e desigualdades
Camilo Santana, ministro da Educação, participou de um encontro da Unesco em Paris, onde discutiu a implementação de metas educacionais. Ele ressaltou a importância de ampliar os investimentos na educação básica no Brasil.
Inscrições do Enem
O ministro comemorou o aumento no número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), destacando a importância de garantir a participação de todos os jovens do terceiro ano. Ele mencionou as desigualdades regionais na participação no exame.
Impacto da tragédia climática
Devido aos impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul, as inscrições para estudantes do estado foram estendidas. O MEC está mobilizando recursos para auxiliar na reconstrução das escolas afetadas.