Ministro anuncia estudos sobre defasagem da Ceagesp
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, declarou que serão realizados estudos sobre as condições de operação e a defasagem da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). A empresa foi retirada do Programa Nacional de Desestatização (PND) no último mês, o que resultou na falta de investimentos em infraestrutura, como hidráulica, telhados e asfalto.
Investimentos e perspectivas de futuro
O ministro Teixeira afirmou que as pendências serão revertidas até 2025, possibilitando investimentos públicos e privados na Ceagesp. A saída do PND permitirá a realização de levantamentos para identificar necessidades emergenciais e a viabilidade de reinvestir o superávit da empresa. Prevê-se que o Orçamento de 2025 contemple os investimentos necessários para o curto prazo.
Parcerias e investimentos principais
O investimento principal na empresa será realizado por meio de convênios com o BNDES e o Sebrae. O objetivo é financiar estruturas de armazenamento público e qualificar agricultores e distribuidores. O Brasil enfrenta um déficit no armazenamento, e a Ceagesp possui silos que necessitam de melhorias em segurança para atender as demandas do país.
O investimento será de médio prazo e dependerá do retorno das empresas quanto às necessidades de gestão. O BNDES está pronto para assinar um convênio e iniciar as conversas sobre linhas de financiamento para empresas como Ceagesp, CeasaMinas e Conab.
Estudo e perspectivas de abertura de armazéns
O ministro anunciou que será feito um estudo para a abertura de armazéns voltados à agricultura familiar, administrados pela Ceagesp. O objetivo é ampliar a vocação da empresa para que agricultores familiares e cooperativas possam comercializar seus produtos. Essa iniciativa tem potencial para ser muito importante.
Confirmações e planos futuros
Teixeira confirmou que José Lourenço Pechtoll permanecerá como diretor-presidente da Ceagesp. Além disso, foi destacado um estudo da FIA para mapear cargos e funções na empresa, visando futuros concursos públicos e reestruturação de carreiras. A previsão é que o estudo dure mais dez meses e subsidiará ações futuras na companhia.