Brasil e China fortalecem parceria comercial, afirma presidente em exercício
O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, ressaltou nesta segunda-feira (5) a importância da relação comercial entre Brasil e China. Segundo ele, apenas nos primeiros sete meses deste ano, a parceria entre os dois países cresceu 7,4% em comparação com o mesmo período de 2023, indicando um potencial para um novo recorde comercial em 2024.
Defesa da expansão comercial e investimentos
Ao participar do encerramento do Seminário do Conselho Empresarial Brasil-China, por meio de videoconferência, o presidente em exercício destacou a importância de avançar nas relações comerciais e de investimentos entre Brasil e China, com ênfase no estímulo ao setor industrial.
Alckmin afirmou: “Nós queremos neoindustrializar o Brasil. Não há desenvolvimento econômico sem indústria, não há desenvolvimento social sem indústria. Então nós queremos uma neoindustrialização, que é importante, e um adensamento das cadeias produtivas”. Ele também ressaltou as exportações brasileiras para a China nos setores de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose, e destacou as oportunidades previstas com o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas áreas de infraestrutura, logística, transportes e energia.
Impacto da reforma tributária na indústria e nos investimentos
O presidente em exercício enfatizou que a reforma tributária terá um papel crucial no impulsionamento da indústria e no aumento dos investimentos e exportações. Ele ressaltou que a mudança no sistema tributário pode gerar um crescimento significativo no Produto Interno Bruto (PIB), nos investimentos e nas exportações nos próximos 15 anos, conforme indicado por um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Comemoração dos 50 anos de relações diplomáticas
O seminário entre Brasil e China acontece em um momento especial, já que os dois países estão celebrando 50 anos de relações diplomáticas. Desde 2008, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com um volume significativo de trocas comerciais. No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China atingiu US$ 51,1 bilhões, demonstrando a relevância dessa parceria para a economia brasileira.