Distúrbios e Violência na Venezuela
Os distúrbios registrados na Venezuela nos últimos dias incluem queima de estabelecimentos comerciais, de prédios públicos destinados a serviços como saúde e educação e de locais ligados ao partido do governo (PSUV). Há ainda relatos de intimidações e ataques a simpatizantes do governo e líderes comunitários ligados ao chavismo.
Vídeos Divulgados
Vídeos que registram os ataques e atos de violência têm sido divulgados nos meios de comunicação estatais venezuelanos e nas redes sociais. Desde o anúncio da vitória de Maduro na eleição do último domingo (28), a oposição denuncia fraude e convoca manifestações de protesto.
Comentários de Maduro
Ao comentar a violência nas ruas e mostrar vídeos de ataques a prédios públicos e comerciais, o presidente Nicolás Maduro questionou se os atos são pacíficos e provocou o alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), Volker Türk, que acusou o governo de fazer uso desproporcional da força contra manifestações pacíficas.
Críticas e Posicionamentos
O governo tem recebido críticas de meios de comunicação, líderes de outros países e organizações não governamentais por causa das prisões em massa e da violência nas ruas do país. A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, comentou a situação em uma rede social repudiando a violência e as ameaças contra manifestantes pacíficos.
Grupo Organizado para Cometer Violência
O governo Maduro alega que os responsáveis pelos distúrbios são grupos organizados para cometer violência e que foram registrados casos de assédio e intimidação contra lideranças ligadas ao governo.
Responsabilização e Medidas
Maduro responsabilizou seus principais adversários na eleição pela violência e prometeu criar um fundo para ressarcir as pessoas que tiveram prejuízos materiais devido aos distúrbios e tomar medidas de proteção às lideranças chavistas ameaçadas.
Oposição
Apesar dos atos violentos, também foram registradas manifestações pacíficas no país, como o ato realizado por Edmundo González e María Corina Machado em Caracas. González manifestou solidariedade ao povo e pediu que as forças armadas e de segurança parem a repressão de manifestações pacíficas.