Tufão Yagi causa devastação no norte do Vietnã
Dezenas de mortos e danos generalizados
O tufão Yagi, considerado a tempestade mais poderosa da Ásia este ano, deixou um rastro de destruição no norte do Vietnã, resultando na morte de pelo menos 46 pessoas e deixando outras 22 desaparecidas. Os principais motivos das fatalidades foram deslizamentos de terra e inundações provocadas pelo fenômeno climático, conforme informações divulgadas pela agência de gerenciamento de desastres do país.
Impacto na infraestrutura e nas fábricas
O tufão atingiu a costa nordeste do Vietnã no último sábado, afetando significativamente a região, que abriga grandes operações de produção de empresas nacionais e estrangeiras. Mesmo após ter sido rebaixado para depressão tropical no domingo, continuou causando estragos, com novas enchentes e deslizamentos de terra alertados pela agência meteorológica na segunda-feira.
Efeitos no setor econômico
O impacto do Yagi se estendeu para além das perdas de vidas, afetando a infraestrutura elétrica, viária e de comunicação. Milhões de residências e empresas ficaram sem energia, rodovias foram inundadas, redes de telecomunicações foram interrompidas e diversos danos estruturais foram relatados, como a queda de uma ponte de médio porte e a destruição de árvores e fábricas.
Fábricas lutam para se recuperar
Gerentes e trabalhadores de parques industriais em Haiphong, cidade litorânea com dois milhões de habitantes, relataram a falta de eletricidade e os esforços para salvar equipamentos danificados. Bruno Jaspaert, responsável pelas zonas industriais DEEP C, que abrigam fábricas de mais de 150 investidores na região, afirmou que todos estão trabalhando para garantir a segurança das instalações e dos estoques.
Danos em fábricas importantes
Uma fábrica da LG Electronics em Haiphong teve suas paredes desabadas, sem que houvesse vítimas entre os funcionários. A empresa reconheceu os prejuízos em sua unidade de produção, destacando que um depósito com geladeiras e máquinas de lavar foi inundado. O tufão também impactou as fábricas coreanas na região costeira, com danos generalizados aos telhados e cortes prolongados de energia.