Semana Nacional de Mobilização e Luta Contra a Tuberculose alerta para diagnóstico precoce e tratamento adequado
A tuberculose, uma das doenças mais antigas e desafiadoras da humanidade, continua sendo um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Entre os dias 24 e 31 de março de 2025, a Semana Nacional de Mobilização e Luta Contra a Tuberculose promove uma campanha essencial para conscientizar a população sobre a importância da identificação precoce e do tratamento adequado dessa enfermidade. Apesar dos avanços no controle da doença, a incidência de novos casos e a mortalidade ainda são preocupantes, reforçando a necessidade de ações efetivas.
Números da tuberculose no Brasil
Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), o Brasil registra, anualmente, cerca de 80 mil novos casos de tuberculose e aproximadamente 5,5 mil óbitos. A doença, que afeta principalmente os pulmões, mas pode atingir outros órgãos, apresenta sintomas que muitas vezes são confundidos com outras patologias respiratórias. Entre os sinais mais comuns estão tosse persistente por mais de três semanas, secreção acompanhada ou não de sangue, perda de peso inexplicável, fadiga e falta de apetite.
“Alguns desses sintomas podem ser atribuídos a outras doenças respiratórias, o que torna fundamental a busca por avaliação médica assim que surgirem os primeiros sinais”, orienta o infectologista e consultor médico do Sabin Diagnóstico e Saúde, Marcelo Cordeiro. Ele ressalta que a transmissão da tuberculose ocorre pelo ar, principalmente por meio de partículas eliminadas por pessoas infectadas, especialmente nos casos de tuberculose pulmonar e laríngea. Já as formas extrapulmonares, como a renal, não apresentam risco de contágio, mas podem levar a complicações graves.
Prevenção e diagnóstico: aliados no combate à doença
A prevenção da tuberculose, especialmente em crianças pequenas, é feita por meio da vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin), aplicada em dose única, preferencialmente logo após o nascimento. A vacina está disponível gratuitamente até os quatro anos, 11 meses e 29 dias. Além da imunização, medidas como manter ambientes bem ventilados e evitar aglomerações são eficazes para reduzir a propagação da doença.
O diagnóstico precoce é crucial para o sucesso do tratamento e para interromper a cadeia de transmissão. Além da avaliação clínica, exames laboratoriais desempenham um papel fundamental na detecção da tuberculose. “Os dois testes mais utilizados são a pesquisa de Bacilo Álcool Ácido Resistente (BAAR), que tem baixa sensibilidade, e o Teste Rápido Molecular (TRM), que identifica o DNA da bactéria causadora da doença e verifica possíveis resistências a medicamentos”, explica Cordeiro. Ambos os exames são realizados por meio da análise de amostras orgânicas, como o escarro.
Outra opção é o exame de cultura, que consiste no cultivo de amostras para o crescimento das bactérias, quando presentes. “Embora seja um teste muito sensível e preciso, ele é demorado”, destaca o médico. A radiografia do tórax também é indicada como exame complementar para a detecção da tuberculose pulmonar.
Tratamento e conscientização: chaves para a cura
O tratamento da tuberculose, disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dura, em média, seis meses e deve ser seguido rigorosamente. A interrupção precoce da medicação pode comprometer a recuperação e levar ao desenvolvimento de resistência aos antibióticos, o que torna o tratamento mais complexo e prolongado.
Marcelo Cordeiro reforça a importância da conscientização: “A tuberculose é uma doença curável, mas o sucesso do tratamento depende do diagnóstico precoce e da adesão completa ao regime terapêutico. A informação é uma das nossas principais aliadas na luta contra essa enfermidade”. Iniciativas como a Semana Nacional de Mobilização são fundamentais para disseminar informações confiáveis e incentivar a busca por atendimento médico, garantindo mais qualidade de vida para a população.
Grupo Sabin: compromisso com a saúde e a inovação
Com 40 anos de atuação, o Grupo Sabin é referência em saúde no Brasil, destacando-se pela excelência em serviços diagnósticos e pela gestão de pessoas. Fundado em 1984 em Brasília (DF) pelas empreendedoras Janete Vaz e Sandra Soares Costa, o grupo conta hoje com 7.000 colaboradores e está presente em 14 estados e no Distrito Federal, atendendo 78 cidades com 358 unidades.
O ecossistema de saúde do Grupo Sabin integra um portfólio diversificado, que inclui análises clínicas, diagnósticos por imagem, anatomia patológica, genômica, imunização e check-up executivo. Além disso, o grupo atua na atenção primária por meio de programas e linhas de cuidados coordenados, contribuindo para a gestão de saúde de grupos populacionais. A plataforma digital Rita Saúde, que integra serviços de saúde com parceiros como farmácias e profissionais médicos, é um exemplo de inovação e compromisso com o acesso à saúde de qualidade.
Com um propósito claro de inspirar pessoas a cuidar de pessoas, o Grupo Sabin continua a liderar iniciativas que promovem a saúde e o bem-estar da população, reforçando seu papel como agente transformador no setor de saúde no Brasil.