Famurs solicita prorrogação do prazo para cadastro de desabrigados no programa Auxílio Reconstrução
Data limite para cadastramento se encerra nesta terça-feira
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) solicitou ao governo federal uma prorrogação de dez dias no prazo para que as prefeituras gaúchas realizem o cadastro online da população desabrigada no programa Auxílio Reconstrução. O programa prevê o pagamento de R$ 5,1 mil, em parcela única, a famílias que foram obrigadas a deixar suas casas devido às chuvas volumosas que causaram calamidade pública em grande parte do estado no mês de maio.
O presidente da Famurs, Marcelo Arruda, ressaltou que muitos municípios ainda não fizeram o cadastro, mesmo com o alerta da federação sobre a finalização do prazo. Segundo Arruda, a prorrogação permitiria revisões e correções nos dados cadastrados, garantindo que todas as famílias atingidas tenham acesso ao Auxílio Reconstrução.
Municípios gaúchos ainda não cadastraram famílias para receber o benefício
Até a última sexta-feira, 182 prefeituras do Rio Grande do Sul não tinham registrado as famílias para receberem o Auxílio Reconstrução. O ministro-chefe da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, divulgou a quantidade de municípios ainda não cadastrados para que os moradores cobrem o cadastramento dos beneficiários aos gestores locais.
Governo federal analisa prorrogação do prazo solicitada pela Famurs
O ministro Paulo Pimenta afirmou que a data limite para o cadastramento é nesta terça-feira e que o prazo foi definido previamente. No entanto, ele prometeu analisar a solicitação de prorrogação levando em consideração a situação dos municípios que ainda não realizaram os cadastros. Ele ressaltou que é fundamental que os municípios cumpram com suas obrigações dentro do prazo estabelecido.
Pimenta fez estas declarações durante uma entrevista coletiva realizada pela manhã, onde também foi apresentado o Sistema de Dados Abertos para dar transparência aos repasses federais feitos ao estado, municípios, cidadãos e empresários desde o início do desastre climático em maio.