Cerca de 11,5 milhões de brasileiros já possuem a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN)
De acordo com informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), mais de 11,5 milhões de brasileiros já tiraram a nova Carteira de Identidade Nacional, documento que começou a ser emitido em janeiro. A CIN tem como objetivo unificar o Registro Geral (RG) em todas as unidades da federação por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que permite melhorar os cadastros administrativos e fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública, além de mitigar problemas de fraudes no Brasil.
Roraima é o único estado que ainda não emite o novo RG
Segundo o MGI, Roraima é o único estado que ainda não emite a nova Carteira de Identidade Nacional. O novo documento segue padrões internacionais e possui o código MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que facilita a entrada em países do Mercosul. De acordo com o Ministério da Gestão, a responsabilidade pela emissão do documento é dos estados.
Importância da nova identidade e locais de emissão
A Carteira de Identidade Nacional é obrigatória e substituirá o documento antigo com impressão do polegar, que perderá a validade em 2032. Os brasileiros de qualquer idade podem tirar o novo RG, e a emissão deve ser solicitada na Secretaria de Segurança Pública do estado desejado. A CIN conta com um QR Code para verificar autenticidade e um código de padrão internacional MRZ.
Unificação entre RG e CPF para diminuir fraudes
A nova identidade unifica o número de identificação do cidadão, utilizando apenas o CPF como número único e suficiente nos bancos de dados de serviços públicos. Antes, era possível ter até 27 RGs diferentes por unidade da federação, aumentando a possibilidade de fraudes. A CIN é uma maneira de reduzir os riscos e oferecer maior segurança.
Documentos necessários e custos da nova identidade
Para a expedição do novo RG, são exigidos documentos como certidão de nascimento ou casamento, tanto em formato físico quanto digital. A primeira via e as renovações da CIN são gratuitas, mas a segunda via tem custos que variam de estado para estado. Além disso, a opção em policarbonato (plástico) tem uma taxa adicional cobrada pelo estado emissor.