Navio canadense “Margaret Brooke” atraca em Cuba
O navio de guerra canadense “Margaret Brooke” atracou, nesta sexta-feira(14), em Cuba, marcando “a primeira visita da Marinha Real Canadense a Havana desde 2016”, conforme divulgado pelo Comando Conjunto de Operações do Canadá. Além do navio canadense, dois submarinos de propulsões nucleares, um russo e outro americano, também chegaram à região nesta semana.
Visita responde ao reconhecimento da relação bilateral
A embarcação canadense ficará no porto da capital cubana até a próxima segunda-feira e a visita é considerada um reconhecimento da “grande relação bilateral” entre Canadá e Cuba, de acordo com o Comando Conjunto de Operações do Canadá. Esta é a primeira vez que a Marinha Real Canadense visita a ilha desde 2018.
Submarinos russo e americano também estão na região
O submarino de propulsão nuclear russo “Kazan” e a fragata Almirante Gorshkov também atracaram no porto de Havana nesta semana. A presença dos navios russos acontece em meio a grandes tensões na Ucrânia e a apenas 150 quilômetros da costa da Flórida. Autoridades cubanas afirmaram que os navios não portam armas nucleares e que não representam uma ameaça para a região.
Presença do submarino americano
Além dos navios russos, o submarino de ataque rápido americano “USS Helena” está na Baía de Guantánamo desde quinta-feira em uma visita de rotina ao porto, conforme divulgado pelo Comando Sul dos Estados Unidos. O Exército dos Estados Unidos afirmou que está monitorando a presença dos navios russos, mas não os considera uma ameaça direta.
Relembrando a Guerra Fria
A instalação de mísseis nucleares soviéticos na ilha de Cuba durante a Guerra Fria desencadeou a crise dos mísseis de Cuba em 1962, momento em que Washington e Moscou quase entraram em conflito. Atualmente, a presença dos navios na região gera monitoramento por parte das autoridades, mas sem considerar uma ameaça iminente.