Ministério garante segurança para realização de concurso público mesmo com operação-padrão na Abin
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) afirmou que não há previsão de alterações na operação de segurança para a aplicação das provas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no dia 18 de agosto, apesar da operação-padrão dos servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), iniciada na última segunda-feira (22).
Operação-Padrão e Possíveis Impactos
A operação-padrão na Abin é resultado de um impasse entre o governo federal e os servidores do órgão em relação às negociações sobre reajuste salarial e reestruturação de carreiras. Esse tipo de operação é caracterizado por atividades administrativas com rigor excessivo, o que pode causar morosidade na prestação de serviços.
Atualizações do Ministério
Em resposta à Agência Brasil, o MGI garantiu que a coordenação do concurso unificado está em contato com a Abin para tratar de questões relacionadas ao certame. O ministério também enfatizou que não há indicativo de modificações na operação que garantam a segurança do CPNU.
Rede de Segurança
O MGI destacou que coordena a rede de segurança do processo seletivo em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp). Além disso, conta com efetivos da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, secretarias de Segurança Pública estaduais, Fundação Cesgranrio, Correios e profissionais da Abin na composição da rede.
Sindicato Discorda e Negociações
O sindicato da categoria dos oficiais e técnicos da Abin discordou do posicionamento do MGI em relação às possíveis alterações na logística do processo seletivo devido à operação-padrão. As negociações entre o Ministério e as entidades representativas dos servidores da Abin envolvendo reivindicações de reestruturação das carreiras resultaram em propostas de reajuste salarial que causaram polêmica, levando à operação-padrão das atividades da Abin.
Continuidade das Negociações
Uma nova reunião para dar continuidade às negociações está agendada para esta quarta-feira (24) na sede do ministério, em Brasília. O governo federal busca atender as reivindicações dos servidores respeitando os limites orçamentários, mas a categoria expressa insatisfação com as propostas apresentadas.