Assassinato de líder do Hamas em Teerã choca comunidade internacional
Guarda Revolucionária do Irã anuncia morte de Ismail Haniyeh
A Guarda Revolucionária do Irã chocou a comunidade internacional ao anunciar o assassinato de Ismail Haniyeh, líder do grupo terrorista Hamas, em Teerã. O comunicado oficial não forneceu detalhes sobre as circunstâncias da morte de Haniyeh, que ocorreu na manhã desta quarta-feira, 31. Haniyeh estava na capital iraniana para comparecer à cerimônia de posse do presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, no dia anterior.
Suspeitas recaem sobre Israel
A responsabilidade pelo ataque que resultou no assassinato de Haniyeh não foi imediatamente reivindicada, mas suspeitas recaem sobre Israel. O país havia prometido retaliar os líderes do Hamas após um ataque do grupo em 7 de outubro, que resultou na morte de 1.200 pessoas e cerca de 250 reféns. Israel não se manifestou sobre o incidente, mantendo sua política de não comentar ações atribuídas ao Mossad, sua agência de inteligência.
Israel e sua política de ações militares
Nos últimos anos, Israel tem sido acusado de realizar uma campanha de assassinatos visando cientistas nucleares iranianos e figuras ligadas ao programa nuclear do país. Desde o início de sua campanha contra o Hamas, Israel é acusado de matar mais de 39.360 palestinos e ferir mais de 90.900, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, que não faz distinção entre civis e combatentes.
Repercussão e silêncio da Casa Branca
A Casa Branca ainda não se manifestou sobre o assassinato de Haniyeh em Teerã. O episódio ocorre em um momento delicado, com o governo Biden tentando pressionar Hamas e Israel a aceitarem ao menos um cessar-fogo temporário e um acordo para a libertação de reféns. A situação na região se torna ainda mais tensa com esse ato violento.