Otimismo do Ministro da Fazenda com Resultados Econômicos
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas aos movimentos especulativos no mercado financeiro brasileiro, destacando que os resultados econômicos alcançados pelo atual governo tendem a levar as contas públicas a uma performance inédita nos últimos 10 anos. Haddad afirmou que as projeções do mercado não possuem consistência e que o relatório fiscal do primeiro semestre, a ser divulgado em 22 de julho, trará números alinhados com as expectativas da Secretaria de Política Econômica.
Inflação e Compromisso com Metas
O ministro enfatizou que a inflação está controlada e em declínio, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) divulgado recentemente mostrando sinais positivos. Haddad destacou que a inflação oficial ficou abaixo de 4,75% no ano passado e continuará abaixo de 4,5% este ano. Ele ressaltou a importância do compromisso do Banco Central e do governo em atingir as metas estabelecidas, fazendo referência à gestão do presidente Lula e defendendo a eficácia das ações tomadas nos dois primeiros anos do atual governo.
Resultado Fiscal e Transparência
Em relação ao resultado fiscal, Haddad explicou que parte do déficit público acumulado se deve a dívidas herdadas de governos anteriores e a pagamentos relacionados a irregularidades, como os precatórios. Ele ressaltou a transparência nas contas atuais, garantindo que não há manobras fiscais ilegais sendo realizadas, ao contrário do que aconteceu no governo anterior. O ministro frisou o compromisso em ajustar as contas de forma ética e legal, sem prejudicar terceiros.
Rivalidade com o Banco Central e Plano Safra
Haddad negou a existência de rivalidade com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, enfatizando que a recente ausência de Campos Neto em uma reunião não tem motivações políticas. O ministro ressaltou que o objetivo do encontro era esclarecer questões referentes a decretos e metas econômicas, buscando evitar especulações indevidas no mercado financeiro. Em relação ao adiamento do Plano Safra para ajustes pontuais, Haddad explicou que as mudanças solicitadas pelo presidente Lula visam aprimorar o programa e não terão impacto significativo no orçamento do governo.