Ministro da Fazenda destaca importância do Brasil no Quadro Global de Financiamento Climático
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou hoje que o Brasil está se unindo aos países signatários do Quadro Global de Financiamento Climático, endossado durante a COP 28, nos Emirados Árabes Unidos. Durante o evento “Emirados Árabes Unidos COP28-G20 Brasil Finance Track”, no Rio de Janeiro, Haddad destacou que esse instrumento está alinhado com os compromissos da presidência brasileira do G20, contribuindo para tornar o financiamento climático mais disponível e acessível para todos.
Foco nas Finanças Sustentáveis
O ministro enfatizou as prioridades em finanças sustentáveis durante a presidência do G20 e agradeceu o compromisso dos países árabes em lidar com a crise climática, destacando a urgência de ações diante dos desafios atuais. Haddad ressaltou a importância de um esforço global coordenado diante das recentes tragédias ambientais, como as inundações no Rio Grande do Sul, que demonstram a urgência de combater as mudanças climáticas.
Desafios e Oportunidades
O ministro alertou que mais de um terço da economia global enfrenta riscos relacionados às mudanças climáticas e que a falta de ações pode resultar em perdas significativas no PIB mundial. Haddad enfatizou que as decisões tomadas em fóruns como o G20 e a COP terão impacto global e moldarão o legado para as futuras gerações.
Instituições Financeiras e Plataformas de Investimento
Haddad ressaltou a importância de desbloquear o potencial do capital público e privado para impulsionar a transição para uma economia global resiliente. Ele destacou o papel das instituições financeiras de desenvolvimento e a necessidade de criar um ambiente favorável para atrair investimentos privados em tecnologias verdes e infraestrutura sustentável. Além disso, mencionou a importância de novas plataformas de investimento e mecanismos de mitigação de risco para atrair capital para projetos sustentáveis.
Desafios Globais e Responsabilidades
O ministro enfatizou a necessidade de maior transparência e responsabilidade nos fluxos de financiamento climático, garantindo que os recursos sejam direcionados de forma eficaz e eficiente. Ele destacou que a economia verde oferece oportunidades transformadoras para o desenvolvimento socioeconômico e a sustentabilidade ambiental, tornando a transição energética uma fonte de convergência econômica.