Governador do Rio de Janeiro Comenta Sobre Ataques a Motoristas na Avenida Brasil
Cláudio Castro se Pronuncia Após Atentado na Zona Norte
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, afirmou que criminosos atiraram de forma intencional contra motoristas e passageiros na Avenida Brasil, após uma operação da Polícia Militar no Complexo de Israel, na Zona Norte. A ação teria sido uma estratégia para atrapalhar a movimentação da polícia na comunidade. Até o momento, foram confirmadas três mortes e duas pessoas feridas.
Inteligência da Polícia Militar e o Ataque nas Ruas
Castro explicou em entrevista que a inteligência informou que a polícia estava próxima do líder da facção criminosa e, para dispersar as autoridades, os criminosos resolveram atirar nas pessoas de forma deliberada. O governador ressaltou que as vítimas não foram feridas em trocas de tiros com a polícia, mas sim foram alvos de assassinatos cometidos pelo tráfico de drogas.
Objetivo da Operação e Reações do Tráfico
A operação policial tinha como missão combater roubo de veículos e cargas, além de atender a uma solicitação de uma empresa telefônica que teve o sinal cortado na região. Castro também destacou que a reação do tráfico foi considerada desproporcional em comparação a outras 15 operações realizadas no mesmo local.
A Responsabilidade Federal e Críticas de Deputados
O governador do Rio responsabilizou o governo federal por permitir a entrada de armamentos e drogas no estado por meio de portos, aeroportos e estradas federais. Ele ressaltou a necessidade de uma maior cooperação entre os governos estadual e federal para combater o tráfico internacional de armas e drogas.
Posicionamento da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC) da Alerj emitiu uma nota criticando as mortes ocorridas após a operação policial. Eles questionaram a falta de planejamento adequado por parte do governo e o impacto negativo na população local. Além disso, apontaram que a operação resultou em poucas prisões e apreensões, em contraste com o número de vítimas e transtornos causados à população.
A CDDHC também questionou o uso de recursos públicos em operações consideradas fracassadas e a postura belicista adotada pelo governo estadual.