
Trabalho de Topografia em Roraima Avança com Regularização Fundiária
O Governo de Roraima, por meio da Codesaima (Companhia de Desenvolvimento de Roraima), iniciou as atividades de topografia nos conjuntos Alvorada I, Alvorada II e Paraná, uma fase crucial para a regularização fundiária dos imóveis na região.
Nesta sexta-feira, 15, a presidente da Codesaima, Maria Dantas, esteve presente nas operações no conjunto Paraná, acompanhada por técnicos e colaboradores da instituição. Durante a visita, dialogou com moradores e topógrafos responsáveis pelo trabalho.
A empresa contratada está dimensionando 520 lotes utilizando tecnologia de GPS e sinal GSM do IBGE, resultando na criação de um mosaico que abrange todos os terrenos da área.
De acordo com o coordenador da equipe de topografia, Joelson Mota, a receptividade dos moradores tem sido positiva. Ele afirmou: “As pessoas estão mais receptivas. Explicamos bem qual é o trabalho e que não terá nenhum custo para as famílias.”
Os servidores da Codesaima, identificados com crachás, camisetas e veículos oficiais, realizam um contato prévio com os moradores antes da execução dos serviços, garantindo assim a transparência e segurança durante as medições.
A presidente da Codesaima destacou que a ação se expandirá para outros conjuntos habitacionais na capital. “Daqui dessas 520 unidades, iremos para o Cambará, Caimbé II e, logo em seguida, o Equatorial. É uma determinação do nosso governador Antonio Denarium para avançarmos onde houver necessidade de regularização até abril do próximo ano”, completou Maria Dantas.
A moradora do conjunto Paraná, Maria da Glória dos Santos, de 77 anos, expressou sua satisfação com a chegada dessa iniciativa. “Moro aqui desde que o ex-governador Ottomar me deu essa casa. Agora recebo essa equipe maravilhosa e finalmente vou ter minha Escritura Pública”, celebrou.
A topografia é uma etapa imprescindível da Reurb (Regularização Fundiária Urbana), um conjunto de ações jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visa promover a inclusão social, assegurando o direito à moradia. Os imóveis serão categorizados na modalidade S – Social, destinada a famílias com renda de até cinco salários mínimos (R$ 7.590,00).