Furacão “Beryl” atinge o Caribe como categoria 5
O furacão “Beryl”, que avança pelo Caribe, ganhou força e foi reclassificado como de categoria 5 — a maior na escala de medidas, a Saffir-Simpson. Esta é a primeira vez que um fenômeno do tipo chega ao Caribe em um mês de junho já com essa força, o que fez autoridades preverem uma temporada de furacões severos na região.
Impactos e classificação do furacão
O furacão já deixou seis mortos após tocar o solo, um em São Vicente e Granadinas, dois na Venezuela e três em Granada, ambos países no sudeste do Caribe, segundo autoridades locais. Classificado pelo Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla em inglês) como “extremamente perigoso”, o Beryl ganhou mais força do que o inicialmente previsto e com mais velocidade, podendo atingir ventos de até 260 km/h.
O significado de um furacão categoria 5
A medição se dá com base numa escala criada nos anos 1970 pelo engenheiro Herbert Saffir e pelo meteorologista Robert Simpson nos EUA, denominada escala Saffir-Simpson. Esta escala classifica os furacões de acordo com a intensidade, indo de categoria 1 a 5, sendo a 5 a mais devastadora.
Avanço do furacão e projeções
O Beryl tocou solo na segunda-feira (1º) na ilha de Carriacou, em Granada, e passou por São Vicente e Granadinas e Barbados. Agora, segundo um boletim do NHC desta terça-feira (2), se aproxima da Jamaica, onde deve passar nesta quarta-feira (3). Durante a semana, o furacão continuará avançando pelo Caribe em direção à costa do México, porém, as autoridades projetam que o fenômeno perca força ao longo dos dias, tendo ainda emitido alertas para outras regiões vulneráveis.
Intensidade e formação do furacão
O Beryl é o maior já registrado em um mês de junho na história do Caribe, sendo o primeiro da temporada de furacões na região. O furacão ganhou essa proporção rapidamente devido às altas temperaturas das águas do oceano, estando até 3°C acima da média. Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões é extremamente rara.
Por fim, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia adiantado que a temporada de furacões deste ano seria extraordinária, com previsão de até sete tempestades de categoria 3 ou superior.