Guilherme Boulos defende parecer no Conselho de Ética da Câmara
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo aponta posicionamento sobre rachadinha
O pré-candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, participou de uma sabatina promovida pelo site UOL e pelo jornal Folha de S.Paulo onde defendeu seu parecer no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Boulos pediu o arquivamento da representação contra o deputado federal André Janones pela suposta prática de “rachadinha” e ressaltou que a prática é crime, independentemente de quem a cometa. Ele destacou a importância de não utilizar dois pesos e duas medidas no colegiado, mencionando parlamentares bolsonaristas que não foram julgados por estimular o 8 de Janeiro antes de assumirem seus mandatos.
Posição sobre pedido de voto de Lula e política eleitoral
Boulos também discutiu sobre o pedido de voto que o ex-presidente Lula fez para sua pré-candidatura no 1.º de Maio com as centrais sindicais, mesmo sendo vedado pela legislação eleitoral. Ele defendeu a ação do petista, justificando que não se tratava de um ato oficial de governo. Além disso, Boulos criticou o uso da máquina pública na pré-campanha pelo seu adversário na corrida eleitoral e destacou que Lula expressou sua posição de voto durante um evento das centrais sindicais.
Manutenção da tarifa zero e ocupação de imóveis ociosos
Questionado sobre a manutenção e ampliação da tarifa zero na cidade e a ocupação de imóveis abandonados para fazer moradias populares, bandeiras históricas de seu partido, o PSOL, Boulos respondeu que é um defensor da medida. Ele destacou que a tarifa zero só seria possível após o fim dos subsídios ao transporte público. Além disso, o pré-candidato afirmou que, se eleito, poderá tomar imóveis abandonados com base na legislação para implementar políticas habitacionais na cidade.
Atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)
Boulos ainda ressaltou sua atuação de duas décadas no Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e defendeu a ocupação de imóveis ociosos como forma de cumprir a lei e garantir moradias populares aos mais necessitados.