Ataques de Israel matam cerca de 25 pessoas na Faixa de Gaza e no Líbano
Esforços dos Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo
Os ataques atribuídos a Israel neste sábado (17) resultaram na morte de aproximadamente 25 pessoas na Faixa de Gaza e no Líbano. Enquanto isso, os Estados Unidos estão determinados a evitar uma escalada do conflito e continuam seus esforços para alcançar um cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas.
Cenário político e ofensiva militar
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, tem prevista uma viagem para Israel neste sábado, com o objetivo de tentar negociar um acordo com base em uma nova proposta de cessar-fogo. No entanto, horas antes de sua chegada, um alto funcionário do Hamas desconsiderou as declarações do presidente dos EUA, Joe Biden, de que um cessar-fogo estaria próximo.
No campo militar, o Exército israelense segue com sua ofensiva na Faixa de Gaza, desencadeada após um ataque fatal do Hamas no sul de Israel no dia 7 de outubro. Um bombardeio israelense na região central de Gaza resultou na morte de 15 membros da família Ajlah, incluindo nove menores e três mulheres, de acordo com a Defesa Civil do território sitiado.
Resposta israelense no Líbano
No Líbano, um ataque israelense matou 10 cidadãos sírios na região de Nabatieh, no sul do país, sendo a ação justificada pelo Exército israelense como um ataque a um depósito de armas do Hezbollah. O Hezbollah é acusado de apoiar o Hamas desde o início do conflito.
Esforços diplomáticos e desdobramentos futuros
As negociações em busca de um cessar-fogo continuarão na próxima semana no Cairo, com a participação de mediadores como Estados Unidos, Catar e Egito. Biden expressou otimismo retratando um acordo próximo, enquanto o Hamas rejeita as condições israelenses, considerando as negociações uma imposição.
Os esforços diplomáticos visam reduzir a tensão no Oriente Médio, diante das promessas de vingança do Irã e seus aliados, como o Hezbollah, pelas mortes de líderes importantes em decorrência de ações israelenses. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém a postura de continuar a guerra até que o Hamas seja destruído.