Critérios internacionais divergentes sobre reeleição de Maduro na Venezuela
Posições dos países
A China e os países da Alba (Aliança Bolivariana para Nossa América) manifestaram apoio à decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, que ratificou a reeleição de Nicolás Maduro. Por outro lado, Estados Unidos, Argentina, Chile e União Europeia criticaram a decisão. Brasil, Colômbia e México aguardam a publicação das atas eleitorais para tomar uma posição.
Posição da China e países da Alba
A China, ao ser questionada sobre a decisão do TSJ venezuelano, afirmou que o país é capaz de lidar com seus assuntos internos e não requer informações adicionais para reconhecer a reeleição de Maduro. A China já havia reconhecido a vitória de Maduro assim que o Conselho Nacional Eleitoral anunciou o primeiro boletim com o resultado do pleito.
Além da China, outros países que reconheceram o resultado da eleição sem fazer cobranças adicionais incluem Rússia, países africanos, do Oriente Médio, da Ásia e do Caribe, entre outros.
Apoio da Alba
O grupo da Alba manifestou novamente apoio a Maduro em reunião após a 11ª Cúpula dos Chefes de Estados e de Governo. O grupo condenou a suposta tentativa de golpe de Estado na Venezuela, repudiou a guerra comunicacional e criticou as denúncias de fraude por parte da oposição.
Denúncias de fraude
Após o anúncio da vitória de Maduro, países e organizações internacionais acusaram o Poder Eleitoral de fraude e pediram a apresentação dos dados por mesa de votação, o que ainda não ocorreu. A suspensão de auditorias reforçou as suspeitas sobre o resultado. O CNE informou que os dados serão publicados neste 30 de agosto, conforme determina a Lei Orgânica dos Processos Eleitorais.