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    Remédios para emagrecer alteram hábitos de consumo

    Brasil é o segundo no uso de remédios GLP-1, impactando gastronomia e hábitos alimentares.
    5 de setembro de 2025 6 Mins Leitura
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    O Brasil é o segundo país com maior procura por medicamentos como Ozempic e Mounjaro, uma tendência que já está modificando cardápios e operações no setor alimentício. – Foto: Flickr

    O Brasil atualmente ocupa a segunda posição mundial em buscas relacionadas aos medicamentos Ozempic e Mounjaro, destacados na categoria GLP-1, utilizados para controle de peso e emagrecimento. Além de melhorar a qualidade de vida de milhões, esse tipo de medicação começa a impactar o setor de alimentação fora do lar, uma vez que os usuários têm apresentado menor apetite, optando por porções menores e, em alguns casos, reduzindo a frequência de visitas a restaurantes.

    Nos Estados Unidos, as mudanças são evidentes. Restaurantes adaptaram seus cardápios para atender essa nova demanda, criando versões reduzidas de pratos tradicionais e mini coquetéis. Um exemplo é o Clinton Hall, em Nova York, que lançou a inusitada “mini refeição pequenininha”, apresentando um hambúrguer menor, batatas fritas em porção reduzida e uma cerveja miniatura. A aceitação foi imediata, especialmente entre os frequentadores que utilizam esses remédios para emagrecer.

    Essa situação tem despertado a atenção de empreendedores no Brasil. À medida que a busca por medicamentos como Ozempic e Mounjaro cresce, o setor alimentício precisa se adaptar para manter seus clientes, transformando essa mudança em uma oportunidade de renovação.

    O impacto dos remédios na rentabilidade e no desperdício

    Um questionamento recorrente entre empresários é: se os consumidores estão comendo menos, o ticket médio também diminuirá? Para Adriana Lara, líder de Educação e Produtividade da Abrasel, essa é uma preocupação válida, mas que pode ser vista como uma chance para repensar os modelos de cardápio e operação.

    “Porções menores podem, de fato, reduzir o ticket médio. No entanto, também possibilitam ajustes nos preços e margens, além de incentivar a venda de acompanhamentos e bebidas. Esse modelo simplifica a produção, minimiza desperdícios e requer a revisão das fichas técnicas e do planejamento de compras”, explica.

    Assim, em vez de perceber o uso desses remédios como uma ameaça, bares e restaurantes podem se adaptar e beneficiar-se. Por exemplo, a redução de tamanho permite uma maior diversidade no cardápio, possibilitando ao cliente escolher duas pequenas entradas em vez de um prato principal, ou experimentar sobremesas que não seriam consideradas após uma refeição maior. Isso não apenas amplia a experiência, mas também ajuda a equilibrar o faturamento.

    Além disso, essa mudança contribui para a diminuição do desperdício de alimentos, um dos grandes desafios do setor no Brasil. “Pratos que atendem à real necessidade do cliente ajudam a reduzir sobras e perdas na cozinha, enfrentando um dos principais problemas do setor”, complementa Adriana.

    Cardápios menores e adaptação como diferencial competitivo

    Adaptar os cardápios para um público que utiliza medicamentos GLP-1 não deve ser visto apenas como um ajuste, mas como um diferencial competitivo. Nos Estados Unidos, algumas redes já promovem menus especificamente criados para esses usuários. A Smoothie King, por exemplo, oferece um “cardápio de apoio ao GLP-1”, que inclui smoothies ricos em proteínas, fibras e com baixo teor de açúcar.

    No Brasil, alguns restaurantes de alta gastronomia já disponibilizam opções de meia porção, pratos individuais ou menus degustação mais curtos, ainda que não estejam diretamente relacionados ao uso de medicamentos. Essa flexibilidade tende a se tornar cada vez mais importante.

    Para Adriana Lara, essa tendência vai se consolidar no mercado brasileiro. “O Brasil tem potencial para adotar formatos que já são comuns em outros países, como menus degustação, meia porção e pratos individuais”, avalia.

    Entretanto, essa transição exige uma atenção especial à segurança alimentar. “É fundamental ter cuidado na manipulação de ingredientes fracionados, pois isso pode aumentar o risco de contaminação. O armazenamento adequado de porções menores é crucial, além da necessidade de revisar as fichas técnicas para assegurar padronização e custos corretos”, orienta Adriana.

    Embora os medicamentos para emagrecimento influenciem o padrão de consumo, a experiência continua sendo o que atrai os clientes para bares e restaurantes. A saída para um estabelecimento representa socialização, celebração e lazer. Por isso, os empreendimentos que conseguirem adaptar seus cardápios sem perder de vista a qualidade do serviço e o ambiente acolhedor terão uma vantagem competitiva significativa.

    Estudos internacionais indicam que muitos consumidores não saem de casa se não encontram opções adequadas ao seu apetite atual. Isso enfatiza a importância de cardápios inclusivos, que ofereçam desde grandes refeições até versões reduzidas. Essa abordagem ajuda a evitar que um público crescente, os usuários de medicamentos para emagrecimento, deixem de frequentar bares e restaurantes.

    Além do mais, o apelo visual é outro fator importante. Mini coquetéis, pratos em porções menores, menus degustação e sobremesas fracionadas atraem a atenção nas redes sociais, convertendo-se em uma estratégia de marketing eficaz para conquistar novos clientes.

    Com milhões de brasileiros em busca ou já utilizando medicamentos como Ozempic e Mounjaro, é fundamental que bares e restaurantes se adequem a essa nova realidade. Essas mudanças devem ser percebidas como uma oportunidade, integrando-se às transformações históricas do setor alimentício. O cliente que consome menos pode priorizar a experiência em outras formas, como uma bebida diferenciada, uma sobremesa criativa ou uma refeição compartilhada. A chave para os empresários é testar novos formatos, revisar fichas técnicas e buscar um equilíbrio entre rentabilidade e satisfação do cliente.

    Restaurante a quilo: solução para novos hábitos de consumo

    Para aqueles que utilizam medicamentos para emagrecimento ou que simplesmente preferem consumir menos, os restaurantes a quilo se apresentam como uma solução prática. Esse modelo permite que cada cliente monte seu prato conforme o apetite no momento, evitando desperdícios e garantindo flexibilidade na escolha de sabores e quantidades.

    A Abrasel apoia esse modelo por meio do concurso O Quilo é Nosso, realizado entre os dias 16 e 26 de setembro, envolvendo estabelecimentos de todo o Brasil em uma celebração anual. Durante o concurso, clientes e jurados avaliam pratos desenvolvidos especialmente para a competição, premiando os melhores nas etapas estaduais e nacional. Mais do que um torneio gastronômico, essa iniciativa promove qualidade, inovação e reforça a identidade cultural do restaurante a quilo como referência na alimentação fora do lar.

    Rodrigo Zamperlini, proprietário do restaurante MercatoBrazil Manauara, em Manaus, vencedor do concurso em 2017, valida essa percepção: “Nossos clientes frequentes, especialmente os que estão em tratamento de emagrecimento, destacam a importância de ter variedade no cardápio, incluindo saladas, para seguir uma dieta equilibrada e, ao mesmo tempo, diversificar suas escolhas.”

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