Reynaldo Gianecchini comenta críticas sobre sua personagem no teatro
O renomado ator Reynaldo Gianecchini, aos 51 anos, decidiu usar suas redes sociais para abordar as críticas que tem enfrentado em relação a sua personagem mais recente nos palcos teatrais. Expondo uma comparação entre seus trabalhos anteriores, interpretando o psicopata Matias Carneiro em “Bom dia, Verônica” (2020) e a drag queen Mitzi em “Priscilla: A Rainha do Deserto”, Gianecchini destacou a diferente recepção do público.
“Um dos últimos personagens que eu fiz foi um abusador, um cara terrível, e a série foi muito bem recebida, porque levantou discussões importantes. Eu recebi muitos comentários positivos. Agora, estou fazendo uma drag queen no teatro. Sim, também tem muita gente que adora e que vai lá ver a peça, que fica maravilhado e curte. Mas estou recebendo um monte de comentários negativos de pessoas que misturam o meu personagem com a minha vida pessoal, e destilam lá toda a sua raiva e seus preconceitos”, observou Gianecchini.
Em adição, Gianecchini acrescentou: “Tudo bem ser um psicopata, um abusador, vocês não acharam ruim e não confundiram com a minha vida pessoal. Mas uma drag queen, sim. Muita gente não quer me ver nesse papel, querem me cancelar. Curioso, né?”
Resposta aos “haters”
Por fim, o ator dirigiu-se aos críticos, declarando que jamais se deixará ser influenciado por atitudes preconceituosas: “Para quem confunde meus personagens com minha vida pessoal, eu digo que sou um ator. Eu não ganho a vida fazendo drag queen, mas, se essa fosse minha escolha, eu faria feliz, porque são pessoas e artistas que eu admiro, as drags. O que eu não admiro, e jamais queria ser, é um cara preconceituoso, que dissemina ódio, raiva, que não acolhe, que não é empático e não vive a vida de verdade”.
Conclusão
Diante do embate entre as opiniões sobre seu trabalho e a polêmica suscitada pela interpretação da drag queen Mitzi, Reynaldo Gianecchini não se curva às críticas, mantendo-se firme em sua convicção de que a arte deve prevalecer sobre os preconceitos. Sua resposta firme aos “haters” ressoa como um manifesto em defesa da liberdade artística e da quebra de estereótipos, destacando sua postura adepta à diversidade e à empatia.